quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Me encontrando no olhar.

Depois de quase dois anos que resolvi me assumir como fotógrafa profissional, as coisas deixaram um pouco de fazer sentido. Eu estava um pouco confusa com minha atuação no mercado e não sabia muito bem como reposicionar minha marca. Eu tinha o mais difícil que era um diferencial num mercado que já está saturado e talvez sendo o fato de que "casa de ferreiro, espeto de pau" eu simplesmente não conseguia fazer publicidade para o meu negócio.

 Então eu parei de fotografar profissionalmente por meses, foi um limbo horrível, até que eu conheci um aplicativo de smartphone chamado Gudak Pro. Esse app emula uma câmera analógica e me fez voltar a ter um pouco de prazer fotografando. O diferencial aqui é simplesmente ficar restrita a 24 fotos por vez e ter que esperar 24 horas para o filme ser "revelado". Lembrei imediatamente do meu professor de TCC 1 falando sobre a importância do recorte dentro de uma pesquisa, às vezes a limitação é  o melhor instrumento que você pode ter em mãos para simplesmente utilizar uma criatividade que você nem sabe que tem. 

E por aqui, limitada, sigo me divertindo e me descobrindo abundante. 









domingo, 26 de novembro de 2017

Três amores

Hoje o café e a inspiração bateram nessa cabecinha. Resolvi pegar mapas que estavam guardados numa caixinha cheia de lembranças e usá-los na nova decoração do meu quarto. Eu não sei se é o final do ano, mas tenho sentido a necessidade de renovar as coisas, principalmente o lugar em que eu passo a maior parte do tempo. Então a parede do meu quarto agora tem os lugares que eu mais amo no mundo juntos numa coisa só. Sampa, Recife e Minas (representado pelo mapa de Inhotim). Engraçado que eu tenho esses mapas desde 2015 por aqui e nunca tinha tido essa ideia. Agora deu uma vontade imensa de sair por aí viajando e colecionando mapa de todos os lugares.



sábado, 18 de novembro de 2017

O famoso maltado da Rua da Guia.

Há anos tenho uma listinha de coisas que gostaria de fazer em Recife (acredito que desde 2012). De lá pra cá muitas coisas foram cumpridas, outras fui desistindo no caminho porque não combinava  mais comigo e há coisas que eu simplesmente esqueci que gostaria de fazer. Uma dessas últimas era visitar a lanchonete "As galerias" que fica na Rua da Guia, lá no Recife Antigo. Confesso que já admirava o local por fotos no instagram porque tem uma placa antiga que é "bem fotografável" (coisas que fotógrafo) e sempre via uma ou outra pessoa falando que aquele lugar vendia o melhor maltado da cidade. 

Após visitar mais uma vez o Cais do Sertão e lá pelas tantas sem vontade de perambular pelo antigo sem rumo, lembrei do antigo desejo. Minha amiga que já conhecia o lugar topou ir comigo.

O bar já está na terceira geração e tem origem Cubana. 



Eu finalmente realizando meus desejos de tomar o malte e fotografar a famosa placa. 


Daquele tipo de coisa que por mais beatinhas que pareçam, dão um quentinho no coração e deixam a gente mais animada. Espero voltar ao local para experimentar os outros tipos de maltado e fotografar mais vezes. 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Estou de volta.

Sempre que eu me perco de mim, a primeira coisa que eu tento fazer (depois de chorar muito)  é olhar para onde eu estava antes do caos se instaurar. Confesso que por ser uma pessoa bastante sensível, minha mudança de sentimentos é constante, eu luto pra fincar os pés no chão mas a cabeça por vezes é avoada. Olhar pro passado me dá a referência que eu preciso pra me acalmar e voltar a respirar mais profundamente. 

Mas então, o que aconteceu?

Essa semana me peguei olhando coisas de 2013, 2012 e lá vai o trem. E o que era isso? Eu acho que era  busca por uma coisa que não existe mais e que dá muita saudade: a necessidade de não precisar dar opinião sobre nada e estar bem com isso. A gente era mais  tranquilo antes de 2013, né? Toda vez que estou muito esquisita, eu tendo a conectar o HD externo no meu pc e simplesmente me deixar viajar por tudo o que acontecia nesse tempinho despretensioso.
Tá, eu admito ... pode ser que isso seja só minha parte adulta que está confusa com os próximos passos da vida, mas dá um quentinho no coração viver um pouco do que foi o final da última década. E foi por isso que eu voltei, eu tenho a consciência de que aquela época nunca vai voltar, mas eu tenho a certeza de que é esse estilo de vida que quero viver: simples, tranquilo, sem impor nada a ninguém, respeitando quem eu sou e principalmente livre de culpa. 

Eu voltei porque tenho muita saudade do que é simples, voltei porque precisava falar (eu sempre preciso, aliás) e me sentia presa na própria timeline do facebook. Todo aquele tom pejorativo de debates infindáveis me cansa. É pura briga de ego, o tempo todo. Então eu me vi nesse espaço, sem pretensão de views, de seguidores, de seguimores, de tag pra marquinha mandar mimo (olha lá eu julgando as coleguinhas blogueiras). Eu quero falar de mim da forma mais pura que puder, sem medo. 

3x4

Eu vou fazer uma identidade nova. Ainda tenho a primeira aqui comigo, mas se tornou impossível andar com aquilo e chamar de rg. Primeiro qu...