segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Não é agora, mas agora é muita coisa.

Não é agora do alto dos seus vinte anos que você vai receber um Nobel da Paz. OK, a não ser que você seja Malala, pode tirar o cavalinho da chuva.

Isso não te tira o lugar de fazer coisas incríveis e trazer o movimento pra vida. Mas aquela sensação de PUTAQUEPARIUESTOUNOAUGEDAMINHAVIDA não vai rolar agora. Ela é rara, bem rara. E além de rara (repito pra que você fixar bem), ela é efêmera.

Todo mundo diz pra gente procurar essa maldita sensação o tempo todo, mas ninguém diz pra gente que ela dá e passa, ninguém conta pra gente o depois do primeiro ano de casamento, depois da primeira briga, depois que a tatuagem cicatriza e todo mundo já viu, depois que você entrou no ônibus e deu tchau. 

Eu sei, é viciante. Mas a sensação de sentir o agora também é. E lhe garanto que é melhor do que ficar zanzando até encontrar aquela sensação de plenitude. Eu garanto a você (e até pausei aqui pra fazer isso), que se você respirar agora vai poder sentir que está tudo bem. Pode ser que a conta esteja atrasada, que a mãe esteja doente, mas agora agora mesmo, nesse átimo de segundo está tudo bem dentro de você.


Respire o agora. 


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